Os desafios para mudar as condições gerais do ensino, ainda muito excludentes, são inúmeros e multifacetados. Passam necessariamente por uma mudança cultural complexa, que inclui artefatos, como o linguístico.
A recriação de um modelo educativo alicerçado numa educação para a diversidade requer também a compreensão de alguns conceitos essenciais. Vamos a eles.
Sassaki (2009) identifica oito tipos de acessibilidade:
- Arquitetônica: eliminação das barreiras ambientais, físicas nos ambientes. Ex.: rampas, elevadores, banheiros adaptados, piso tátil, identificação em braile, etc.
- Comportamental / Atitudinal: cultura de valores inclusivos dentro da instituição, conscientizando a todos sobre a importância da inclusão e prezando sempre pelo respeito às diferenças.
- Comunicação: envolve diversos elementos favoráveis às pessoas com deficiência, desde a acústica das salas de aula e demais ambientes, até as sinalizações e figuras que possam auxiliá-las na comunicação e interação com os demais.
- Técnica: trata-se da inclusão de equipamentos e produtos que possam auxiliar a rotina de uma pessoa com necessidades especiais, como texturas nos pisos, barras de apoio no banheiro (vaso sanitário), corrimãos etc.
- Pedagógica: são itens primordiais para a inclusão, que permitem aos alunos deficientes uma experiência e uma vivência saudáveis dentro do ambiente escolar. Isso inclui elementos como programas (softwares) para pessoas com deficiência visual e como adaptadores para lápis, caneta, tesoura, entre outros.
- Adaptações curriculares: instrumento ou estratégia de individualização do ensino, são modificações que se realizam na programação curricular comum para atender às singularidades dos alunos.
- Adaptações gerais: mapear a acessibilidade do acesso ao espaço escolar, adaptar materiais escolares, diversificar os portadores de texto (cadernos, folhas), diversificar as formas de expressão, ampliar fotocópias e materiais impressos, diversificar as configurações dos grupos.
- Adequações específicas: individualizadas de acordo com as especificidades do estudante, geralmente recomendadas em relatório/laudo. Seleção pontual de conteúdos, enlaces evocativos (contextualização das atividades), apoiar a produção do pensamento matemático, suporte para a interpretação de textos, leitura antecipada dos conteúdos, adequação das avaliações e apresentações de trabalho.
Saiba Mais
A seguir, abordaremos sobre o programa de acessibilidade e inclusão dos Colégios Católica.
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