Crianças com altas habilidades/superdotação demonstram elevado potencial intelectual, acadêmico, de liderança, psicomotor e artístico, de forma isolada ou combinada, além de apresentarem grande criatividade e envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. 

São crianças que tendem a se destacar em sua capacidade de pensar, raciocinar e julgar, o que torna necessário que elas recebam atendimentos educacionais especializados e apoio para conseguirem desenvolver plenamente seus talentos e potenciais. 

Diferentemente do que supõe imaginário coletivo, crianças com AH/SD podem apresentar baixo desempenho escolar, especialmente se há algum transtorno como o TDAH ou dislexia concomitante às altas habilidades. 

Ademais, é preciso considerar que esses estudantes podem facilmente ficar entediados se as atividades não forem atrativas, desafiadoras, e que exercitem sua área de habilidade.

Algumas atitudes importantes favorecem a inclusão. São elas:

• Personalizar processos e práticas de ensino-aprendizagem, de acordo com os potenciais e as áreas de habilidade do estudante. 
• Adaptar o currículo para contemplar suas especificidades.
• Tornar a rotina escolar mais dinâmica e atrativa, utilizando metodologias ativas. 
• Ouvir os alunos, estar aberto aos pontos de vista, opiniões e reclamações desses estudantes e tentar formular soluções juntos. 
• Oferecer apoio e trabalhar as competências socioemocionais, por meio de um ambiente acolhedor e do trabalho colaborativo. 
• Estimular atividades que promovam a interação entre os colegas, uma vez que os estudantes com AH/SD podem ter dificuldades em fazer amizades com os pares etários.

Entender e praticar atitudes que favorecem a inclusão é essencial para o desenvolvimento do aluno.